“Num domingo qualquer”

O futebol sempre fez parte da minha vida! Nunca me vi fora deste horizonte. Desde os tempos da várzea, peladas de rua e “futebol de salão” tive a impressão que a parceria era pra sempre!

Hoje ainda me lembro das cores dos sonhos desde a infância, onde as sementes do amor a este esporte brotavam em minha mente a todo momento. Vivia as histórias do jogo, a vida dos seus personagens e tudo em volta deste “circo” com o coração sempre em disparada!

As façanhas dos meus ídolos, os craques eram os alvos preferidos, iam e vinham à mente a todo momento. Pelé, Nelinho, Tostão, Reinaldo, Toninho Cerezo, Joãozinho, Zico, Cruyff, dentre muitos outros do cenário de décadas atrás, foram personagens frequentes em meus sonhos.

É lógico que, com os recursos tecnológicos daquela época, não tínhamos muitas opções para assistir o futebol internacional. Ainda bem, pois vivíamos no Brasil temporadas de grandes importâncias do nosso jogo e dos nossos craques. Hoje, todavia, o cenário mudou. Os jogadores brasileiros continuam brilhando da mesma forma que outrora, mas em locais onde o jogo se modernizou.

Tenho falado muito sobre o jogo de futebol nas reflexões deste espaço, mas aqui hoje não caberão abordagens táticas. O coração falará mais alto! 

Quero prestar especial homenagem a dois grandes craques do passado que habitavam frequentemente o meu ideal imaginário do futebol – Tostão e Reinaldo, o Rei do Atlético Mineiro das décadas de 70 e 80.

Num domingo de caminhada pelas Praças da Savassi e da Liberdade em nossa linda Belo Horizonte, em poucos minutos me deparei com o Reinaldo e logo depois com o Tostão. Breves pausas para cumprimentos, e continuamos nossas caminhadas. Com o Tostão ainda troquei algumas poucas palavras. Mas o mais importante destes breves encontros foi a viagem mental que fiz para momentos especiais da minha infância-juventude. Estes dois grandes ícones do futebol brasileiro e mundial não saíam da minha cabeça.

Ver Tostão e Reinaldo jogarem, para ficar apenas nestes dois exemplos, era viajar nos sonhos das possibilidades futebolísticas máximas de uma criança ou jovem daquela época. Eu queria ser jogador de futebol também!

O Tostão, eu ainda era criança-adolescente, quando tive a oportunidade de vê-lo jogar. Já o jogo do Reinaldo faz parte das experiências com o futebol que vivi na adolescência-juventude. O Rei tem uma idade parecida com a minha. Vi quase tudo que ele fazia como jogador de futebol. Gênio!

Ainda tenho muito vivas na memória das minhas infância e juventude as façanhas de campo destes ex-craques de Atlético e Cruzeiro. Quando os encontrei na caminhada de um domingo qualquer, viajei em décadas passadas vivendo as mesmas emoções que despertaram a minha paixão incondicional pelo futebol.

Reinaldo, um dos maiores “9” de todos os tempos no futebol. Quem vê Messi jogar hoje, quem viu Zico, Cruyff e outros tem ou teve sensações parecidas de quando se via Reinaldo em campo. Jogava com a bola, jogava sem a bola e “brincava” com as defesas e os defensores que enfrentava.

Tostão, o “motorzinho-craque” do Cruzeiro e da Seleção Brasileira, era genial também! Dribles desconcertantes e passes magistrais. Era um gênio da bola, de poucos erros, habilidoso e jogava muito “sem a bola” também.

Reinaldo, que surgiu depois, tinha comparações do seu jogo feitas ao jogo do Tostão por jogar “sem a bola”, assim como o craque cruzeirense. Quantas vezes eu vi o Reinaldo simulando em gestos de quem ia tocar na bola, mas a deixava passar para pegá-la em zonas mais adiantadas no campo. Ali os defensores já não o alcançavam mais. Lances que não saem da memória!

O Tostão fazia as mesmas coisas com uma plástica ainda mais especial. Era bastante tático também. Preenchia espaços defensivos e ofensivos no campo, sempre com inteligência e destreza! Um perfil de jogador especial, difícil de encontrar no futebol do passado e do presente.

Não é por acaso que ficam eternamente na história do futebol!  Foi uma manhã muito especial pra mim!! Me vi criança e jovem-adolescente novamente, experimentando emoções como as vividas naquela época.

Obrigado aos jogadores do passado e do presente que continuam elevando o prestígio do futebol brasileiro durante todo o sempre!

Obrigado Tostão e Reinaldo por mais essa experiência de domingo!

Que a fábrica nunca se canse de produzir!!

Nos vemos…

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